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O Jongo é da Região Sudeste?


A Superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) de São Paulo realizou uma reunião para debater temas relacionados à Salvaguarda do Jongo. O Jongo é uma manifestação cultural que acontece no Sudeste. Foi inscrito no Livro das Formas de Expressão em 2005, como Patrimônio Imaterial do Brasil. É uma forma de expressão afro- brasileira que integra percussão de tambores, dança coletiva e práticas de religiosidade.

Na reunião realizada no escritório do IPHAN-SP, foram atualizados os dados cadastrais das lideranças do Jongo em São Paulo e os participantes sugeriram que a instituição utilizasse mais as redes sociais para a ampliar a Comunicação entre os integrantes dos Jongos paulistas que pularam de sete para doze grupos participantes. Os integrantes chamaram a atenção para a questão da territorialidade do Jongo. O IPHAN sabe da importância do território para a sobrevivência do Jongo, mas esses limites são imprecisos e difíceis de serem monitorados sem a ajuda dos próprios detentores. Outra sugestão apontada pelos jongueiros é a da criação do Núcleo de Jovens Lideranças do Jongo Paulista.

Para 2018, o IPHAN prometeu apoio ao 9ª Encontro Paulista de Jongueiros, que acontece no final de agosto de próximo ano, em Cananéia, SP. Várias lideranças compareceram à reunião com o IPHAN. Estiveram presentes Jeferson Alves de Oliveira e Benedito M. Vieira (Jongo Quilombolas do Tamandaré, Guaratinguetá); Jociara R. Souza e Priscila Ediara de Oliveira (Jongo Filhos da Semente, Indaiatuba); Jairo Barbosa de Medeiros e Solemar Cristina da Silva (Jongo de Embu das Artes, Embu das Artes); Gilberto Augusto da Silva e Élida Cristina de Castro e Silva (Jongo de Piquete, Piquete); Daniel P. Rodrigues (Grupo Cultural Tiduca, Cananeia); Maria Gislene M. S. Paiva (Jongo de Lagoinha, Lagoinha); Lucas César R. da Silva e Vanessa Cristina Dias de Souza (Jongo Dito Ribeiro, Campinas); Amilton R. B. dos Reis (Jongo dos Guaianás, São Paulo); Zaira M. S. Santos (Jongo Crioulo, Taubaté); Juliana Clabunde dos Santos e Marco Antonio Pereira Souza (Jongo Zabelê, Cubatão); Maria Cristina Donadelli Pinto, Ricardo Reis, Marcos Monteiro Rabelo e Eneida Carvalho (IPHAN São Paulo), participaram do encontro.

O FCPT apoia e reconhece a importância do encontro e da proposta de organização de reuniões periódicas, mas gostaríamos de entender porque Jongos e jongueiros de outros estados da Região Sudeste não são convidados a participar da produção do encontro anual.

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