A “tradição” do Racismo religioso
A Comunicação do Fórum para as Culturas Populares e Tradicionais fecha a série Intolerância Religiosa, o outro nome do Racismo, com uma entrevista com o babalorixá e pesquisador e doutor em Semiótica pela Universidade de São Paulo, Sidnei Nogueira. Além de um currículo importante é autor do livro “Intolerância Religiosa”, Pólen Livros/Selo Sueli Carneiro, oitavo título da Coleção Feminismos Plurais, coordenada pela mestra em Filosofia Política Djamila Ribeiro.
Quatro pessoas foram entrevistadas pela jornalista Thereza Dantas: a historiadora e liderança da comunidade Jongo Dito Ribeiro (Campinas, SP), Alessandra Ribeiro, o professor de Museologia Social e Diretor do Museu da República (RJ), Mário Chagas, a pajé Pataxó Hã Hã Hãe e agricultora Rita Tupinambá (BA), e agora publicamos os áudios respostas do Prof. Sidnei Nogueira sobre a história da religiosidade afro-brasileira e as dificuldades que seus praticantes enfrentam diante de uma sociedade que se diz cristã, mas que pratica a intolerância por meio de assédios, invasões, prisões e até, violências físicas.
Na série Intolerância Religiosa, o outro nome do Racismo, tentamos manter os áudios e vídeos à disposição dos internautas para evitar ruídos e filtros. O FCPT agradece a generosidade dos entrevistados.
A seguir a entrevista com o babalorixá e doutor em Semiótica pela USP, Prof. Sidnei Nogueira.
1 - o Sr. é autor de um livro que trata sobre a Intolerância religiosa. Sabemos que no Brasil a convivência entre as religiões nunca foi harmoniosa. A que o Sr. atribui essa "tradição"? Para ouvir, clique aqui
2 - O Sr. poderia contar um pouco sobre a Umbanda? Para ouvir, clique aqui
3 - Quais seriam as ações necessárias para que o Brasil possa se declarar um Estado laico? Para ouvir, clique aqui
4 - As religiões de matriz africanas vêm de diferentes culturas das Áfricas. O Sr poderia nos falar sobre essas raízes? Para ouvir, clique aqui
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